Uma revolução para a Saúde Corporativa no Brasil

Conheça insights valiosos sobre a saúde corporativa no Brasil e entenda como o VBHC pode impactar positivamente essa realidade.

No dia 14 de setembro, no webinar sobre “VBHC – Uma revolução para a saúde corporativa no Brasil” realizado pela Vital Work, trouxe especialistas em saúde corporativa e gestão: Jean Makdissi, Fundador e CEO da Vital Work, Dra. Marcia Makdisse, Embaixadora do VBHC no Brasil e especialista em VBHC, Dr. Vinícius Guirado, Neurocirurgião do Hospital das Clínicas da USP, e Dra. Keli Betto, Fisioterapeuta especializada em tratamento multidisciplinar da dor, compartilharam insights valiosos sobre o futuro da saúde corporativa e os problemas enfrentados hoje pelo setor.

VBHC: Uma Abordagem Transformadora para a Saúde Corporativa

O fundador e CEO da Vital Work, Jean Makdissi, foi o responsável por abrir o evento e apresentar o VBHC como uma abordagem transformadora para a saúde corporativa. Ele destacou que o VBHC vai muito além de simplesmente cuidar da saúde dos colaboradores; é uma estratégia que visa reduzir os custos para as empresas ao mesmo tempo em que promove a saúde. O VBHC está centrado na entrega de valor, onde colaboradores mais saudáveis resultam em menos recursos sendo gastos.

Os Desafios Atuais na Saúde Corporativa

Jean também trouxe à tona os quatro principais desafios que afetam a saúde corporativa nos dias de hoje:

  1. Identificação do Perfil de Saúde da População: Muitas empresas enfrentam dificuldades em identificar o perfil de saúde de seus colaboradores. Elas costumam mapear apenas a população crônica, não enxergando aqueles que estão em processo de adoecimento, mas ainda não são considerados crônicos. O VBHC oferece soluções para identificar também esses colaboradores em risco e integrá-los ao modelo de cuidado.
  2. Qualidade do Atendimento: A falta de protocolos claros para o tratamento adequado dos colaboradores é um problema comum na saúde corporativa. O VBHC não só mapeia a população, mas também estratifica os riscos e garante que o tratamento seja personalizado e adequado a cada indivíduo.
  3. Engajamento dos Colaboradores: Mesmo após a identificação de colaboradores em risco, muitas vezes, eles não se engajam no processo de cuidado. O VBHC apresenta estratégias eficazes para engajar os colaboradores e conscientizá-los sobre a importância de sua própria saúde.
  4. Sustentabilidade do Programa: A falta de indicadores e dados que comprovem o aumento da produtividade e a redução de custos torna os programas de saúde corporativa menos sustentáveis a longo prazo. O VBHC propõe trazer serviços de saúde baseados em evidências e um modelo de remuneração que compartilha os riscos, assegurando que os programas sejam eficazes e sustentáveis.

Entendendo o VBHC com a Dra. Marcia Makdisse

A Dra. Marcia Makdisse, embaixadora do VBHC no Brasil e especialista na abordagem, aprofundou a compreensão do VBHC durante o webinar. Ela esclareceu como o VBHC se diferencia de outros métodos de cuidados de saúde no ambiente corporativo e por que representa uma mudança tão significativa.

Entregar Valor para as Pessoas

O cerne do VBHC é entregar valor às pessoas. Quanto mais saudáveis as pessoas estiverem, menos recursos serão necessários. Isso significa que o VBHC se concentra em processos de cuidados de saúde integrados, em oposição ao sistema fragmentado que é comum atualmente. E conforme a Dra. Marcia pontuou, existem quatro desafios que o VBHC é estruturado para vencer:

  1. Informação e Dados: Um dos principais desafios identificados é a necessidade de desenvolver um modelo direcionado por valor, baseado em informações e dados sólidos. Isso implica em compreender profundamente o estado atual da saúde e definir claramente os objetivos a serem alcançados. Essa abordagem ajuda a evitar desperdícios e direciona os recursos de forma mais eficaz.
  2. Engajamento de Stakeholders: Além dos profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, é fundamental envolver todos os stakeholders, incluindo executivos de operadoras de saúde, representantes da indústria e hospitais, bem como os próprios pacientes. É importante conscientizar os pacientes de que ter acesso a um plano de saúde não implica necessariamente em submeter-se a todos os tipos de exames. É necessário reverter a ideia de que mais exames significam mais saúde.
  3. Modelo de Pagamento na Saúde Corporativa: Atualmente, o sistema de saúde corporativa muitas vezes remunera com base no volume de exames ou procedimentos realizados, em vez de focar nos resultados alcançados. É crucial repensar esse modelo de pagamento para que ele esteja alinhado com a busca por resultados eficazes e melhoria da qualidade dos cuidados prestados aos pacientes.
  4. Fragmentação do Modelo de Cuidado: Um dos problemas mais destacados é a fragmentação do modelo de cuidado. Quando um paciente está internado para uma cirurgia, ele recebe suporte de diversos profissionais, como fisioterapeutas e nutricionistas. No entanto, quando o paciente retorna para casa, essa rede de apoio é muitas vezes perdida. É essencial desenvolver modelos de cuidado mais integrados, que acompanhem o paciente além do ambiente hospitalar, garantindo uma transição suave e contínua no processo de recuperação.

 As estratégias para enfrentar esses desafios incluem várias abordagens fundamentais:

  1. Educação e Engajamento: É fundamental desenvolver uma massa crítica de pessoas que compreendam profundamente o novo modelo de VBHC e que possam aplicá-lo de forma consistente. Isso requer um esforço significativo na educação dos profissionais de saúde e colaboradores para que possam adotar esse conceito e evitem se perder na rotina do sistema de saúde tradicional.
  2. Centralização no Escritório de Valor: O Escritório de Valor desempenha um papel central nesse processo. Ele atua como um ponto focal onde diversos profissionais que trabalham em diferentes áreas da empresa se reúnem. Essa colaboração multidisciplinar é essencial para identificar soluções eficazes, abordando questões relacionadas à qualidade, custos e produtos de forma integrada.
  3. Tecnologia e Análise de Dados: A tecnologia desempenha um papel crucial na transformação para o VBHC. Soluções digitais, como a análise de dados (Data Analytics), desempenham um papel fundamental na geração de informações valiosas sobre os pacientes. Esses dados fornecem insights críticos para as equipes de gestão de cuidados, permitindo uma abordagem mais precisa e eficiente.
  4. Co-Design: Uma abordagem de co-design é essencial para criar soluções personalizadas que se adaptem à realidade específica de cada empresa. Isso envolve trabalhar em estreita colaboração com a empresa para compreender suas necessidades, identificar dores específicas e desenvolver estratégias que se alinhem perfeitamente com seus objetivos e recursos.
  5. Construção de Confiança e Compartilhamento de Dados: Para que o VBHC seja bem-sucedido, é crucial estabelecer confiança entre todas as partes envolvidas, incluindo profissionais de saúde, empresas, e pacientes. Essa confiança é construída com base em dados confiáveis e transparentes que demonstram resultados positivos. Portanto, o compartilhamento de dados desempenha um papel central na construção dessa confiança mútua.

A necessidade de inovação na abordagem do VBHC para a dor crônica, com o Dr. Vinícius Guirado e a Dra. Keli Betto.

O Dr. Vinícius Guirado – Neurocirurgião do Hospital das Clínicas da USP, informou que hoje, aproximadamente 20% da população global sofre com dor crônica, sendo as dores osteomusculares as mais comuns. Após três meses, a dor crônica transcende a dimensão morfológica e passa a ser considerada uma questão neurológica e psicossocial, tornando-se um desafio significativo a ser abordado. Dentre as dores osteomusculares, a lombar é uma das mais prevalentes no mundo, causando considerável sofrimento e impacto na vida das pessoas. Uma boa notícia é que existe uma abordagem específica para enfrentar essa problemática, começando por identificar a principal fonte dessas dores, que muitas vezes está diretamente relacionada ao ambiente de trabalho.

No entanto, lidar de forma eficaz com a dor lombar hoje em dia é praticamente impossível sem a adoção da metodologia do VBHC, que se mostra altamente específica para situações como essa, garantindo a conexão de especialistas dentro desse modelo.

Atualmente, entre as inúmeras condições musculoesqueléticas, são frequentemente oferecidos cuidados que se mostram desnecessários e ineficazes. Isso resulta em excesso de cirurgias, exames e visitas ao pronto-socorro.

De acordo com a Dra. Keli Betto – Fisioterapeuta Especializada em Tratamento Multidisciplinar da Dor, certamente, todos conhecemos alguém que passou por sessões de fisioterapia sem sucesso no tratamento de lombalgia ou dores nas costas. Essas patologias são desafiadoras de tratar e afetam significativamente a vida dos colaboradores. O problema está diretamente relacionado ao sistema de saúde que insiste em utilizar métodos ineficazes, muitas vezes incentivando o atendimento de múltiplos pacientes ao mesmo tempo, devido às formas de remuneração vigentes.

Por exemplo, há casos em que os pacientes são submetidos a cinco consultas semanais, mesmo que isso tenha se mostrado ineficaz. Isso ocorre devido às influências do sistema atual de remuneração, resultando em excessos e desperdício de recursos.

O VBHC representa um modelo que verdadeiramente agrega valor, já que coloca o paciente no centro do cuidado. Ao ouvir atentamente o paciente e entender suas necessidades específicas, o VBHC evita desperdícios e aumenta as chances de sucesso no tratamento. Em casos em que o tratamento não é bem-sucedido, o VBHC dispõe de equipes integradas para reavaliar a estratégia e replanejar o cuidado.

Os colaboradores se sentirão apoiados, sabendo que têm uma equipe dedicada a eles, com um plano de cuidado completo, incluindo manutenção de sua saúde a longo prazo. O VBHC não espera até o final do programa para avaliar se está funcionando. Em vez disso, as equipes integradas intervêm para ajustar o tratamento antes que o paciente chegue ao término do cuidado.

Qual é o diferencial do VBHC em comparação com o que o mercado oferece atualmente?

Conforme o Dr. Vinícius Guirado explicou, em primeiro lugar, o VBHC destaca o papel fundamental da fisioterapia, sendo que a Vital Work desenvolveu o primeiro produto baseado em VBHC para pacientes com dor lombar.

O processo começa com uma avaliação em que o fisioterapeuta classifica a condição do paciente como leve, moderada ou grave. Com base nessa avaliação, é possível encaminhar o paciente para uma consulta com um médico especialista, se necessário. Durante todo o tratamento, é oferecida uma educação sobre a dor, explicando ao paciente que a dor lombar é, na maioria dos casos, inespecífica e que o tratamento é seguro. Isso é crucial, considerando que 80% das causas de dor lombar são inespecíficas.

A metodologia do VBHC também permite a identificação de riscos ergonômicos no ambiente de trabalho. Quando esses riscos são identificados, é possível implementar medidas de ergonomia participativa para minimizá-los, criando um ambiente mais saudável para os colaboradores.

A Dra. Keli Betto trouxe uma perspectiva clínica sobre como o VBHC pode contribuir para o tratamento da dor lombar e como isso se traduz em benefícios tangíveis para as empresas:

Avaliação Detalhada em Três Momentos Chave

No programa, é realizado uma avaliação detalhada em três momentos essenciais. No início, uma grande quantidade de informações é coletada, incluindo a intensidade da dor e possíveis fatores psicossociais que possam estar influenciando o quadro. A cada consulta subsequente, é mapeado o quadro clínico do paciente, acompanhando quantas consultas foram necessárias para estabilizar a dor. Isso permite adaptar o tratamento de acordo com a evolução do paciente, sem a necessidade de concluir o programa para avaliar a necessidade de intervenções adicionais.

Compreensão da Dor Crônica

É fundamental que o paciente compreenda o que é a dor crônica. Às vezes, a lesão inicial já foi resolvida, mas a dor persiste. Nesse contexto, o paciente também adquire um entendimento mais claro sobre o tratamento adequado para sua condição, bem como sobre suas limitações e capacidades.

Tratamento Personalizado de Acordo com a Gravidade

O início do tratamento varia de acordo com a gravidade do quadro do paciente. Em casos mais graves ou moderados, é adotado uma abordagem inicial mais intensiva, enquanto em situações menos graves, o tratamento pode ser mais suave. Durante o programa, é fornecido informações semanais sobre a saúde do paciente e sua dor, complementando o que é aprendido durante as sessões de fisioterapia.

Transição para a Manutenção e Colaboração com a Empresa

À medida que o programa avança e o paciente atinge os parâmetros de sucesso esperados, é reduzida a intensidade do tratamento. Ao final dos 90 dias previstos para episódios como esse, programas de manutenção são oferecidos para incentivar o paciente a manter um estilo de vida ativo e reduzir as chances de recorrência de dores nas costas. Trabalhando em colaboração com a empresa para determinar os serviços a serem oferecidos ao paciente nesse estágio. O objetivo é garantir que o paciente não retorne ao quadro inicial que apresentava antes de iniciar o programa, promovendo sua saúde a longo prazo.

Abrangência Inclusiva

Jean Makdissi explicou que o programa abrange não apenas os colaboradores da empresa, mas também seus dependentes, o que, por sua vez, contribui para a redução dos custos relacionados à sinistralidade e fatores acidentários. Isso representa um enfoque abrangente para promover o bem-estar geral.

Monitoramento de Processos e Desfechos

A abordagem do VBHC envolve o uso de um dashboard que monitora processos e desfechos clínicos. Isso é realizado através da avaliação da adesão e satisfação dos colaboradores ao programa. O objetivo é assegurar que o cuidado seja eficaz e atenda às necessidades dos pacientes.

Risco Compartilhado e Remuneração Inovadora

Jean também trouxe um dos aspectos mais revolucionários do VBHC na saúde corporativa: a introdução do conceito de risco compartilhado na remuneração. Dentro do modelo de saúde osteomuscular da Vital Work, ao adotar o VBHC para tratar a dor lombar, a empresa também se beneficia do tratamento de outras patologias. O tradicional modelo de contratação de horas, conhecido como “fee for service”, é aprimorado pelo VBHC com a proposta de um novo formato. Esse novo modelo pode ser híbrido, baseado em horas, mas incorpora um cuidado completo, incluindo pacotes de 90 dias que abrangem fisioterapia, navegação de cuidado e coordenação do tratamento. Além disso, oferece um pacote de manutenção de 12 meses com cobertura de complicações. No caso de reincidência do quadro do paciente, não há custos adicionais para a empresa, e há a possibilidade de estender o tratamento ou contratar um pacote de cirurgia com a equipe do Dr. Vinicius. Essa abordagem compartilha o risco entre a Vital Work e a empresa, estabelecendo um alinhamento de metas e resultados.

Compartilhamento de Economia

Outro modelo proposto pelo VBHC é o compartilhamento de economia. A Vital Work avaliará os gastos da empresa relacionados às dores lombares, como infiltrações ou cirurgias, e trabalhará para que parte dessa economia seja destinada à remuneração da Vital Work. Na fase final, é desenvolvido um dashboard personalizado e será avaliado qual modelo de remuneração melhor se adapta às necessidades específicas da empresa.

Escalabilidade e Redes Assistenciais

Além do modelo “in company”, a Vital Work através da metodologia do VBHC irá avaliar a possibilidade de expandir o programa para a rede assistencial, auxiliando no redesenho e aprimoramento da rede de cuidados. Isso inclui treinamento e acompanhamento relacionados à Vital Work. A Vital Work está aberta a discussão para atender às necessidades de clientes que buscam soluções abrangentes além do tratamento da dor lombar.

Moldando o Futuro da Saúde Corporativa

O webinar de lançamento do VBHC para Saúde Corporativa da Vital Work proporcionou uma visão profunda e inspiradora do futuro da saúde corporativa. Jean Makdissi, Dra. Marcia Makdisse, Dr. Vinícius Guirado e Dra. Keli Betto compartilharam insights valiosos sobre como o VBHC está transformando o cuidado com a saúde corporativa. Essa abordagem inovadora não apenas promete melhorar a qualidade de vida dos colaboradores, mas também reduzir os custos para as empresas. O VBHC está definindo o padrão para o futuro da saúde corporativa, moldando um cenário mais eficiente, eficaz e personalizado. A Vital Work está comprometida em liderar essa revolução e continuar a inovar para alcançar resultados excepcionais.

O futuro da saúde corporativa chegou, e ele se chama VBHC.

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